Ícone do jornalismo Glória Maria morreu nesta quinta-feira, deixando duas filhas, Maria e Laura, de 15 e 14 anos.

Em 2009, a repórter os conheceu durante uma viagem à Bahia, onde conheceram e adotaram as irmãs.

O processo de adoção durou quase um ano e levou jornalistas a se mudarem do Rio para a Bahia para ficar mais perto deles. Meninas durante a revisão de documentos. 

"Nunca pensei em ser mãe. O trabalho me preenchia e minha vida era perfeita. Eles surgiram por acaso. Nunca pensei em ter filhos até conhecê-los pela primeira vez e ter certeza de que eles são minha filha. É algo que não posso explicar", disse ela em uma entrevista. 

Carinhosa e cautelosa com a herdeira, Glória Maria garantiu o futuro das meninas principalmente no quesito educação. 

A princípio, a repórter queria os padrinhos de Mariah e Laura: "Minhas filhas não têm pai e resolvi deixá-las em paz.Sou eu e ponto final. Preciso ser boa o suficiente para vê-las no balé e nos eventos da escola ." 

Um dia eu não posso estar lá e eu morro e eles vão arrumar tudo. Eles vão estudar no melhor lugar e têm ótimos padrinhos. Está tudo bem. Algumas pessoas escolhem o vitimismo. 

Eu odeio drama, não sou pobre. Não me sinto assim, nasci em uma família matrilinear extremamente pobre. Bruno Astuto é padrinho de batismo de Laura, que também tem Caio Nabuco como padrinho de crisma. A madrinha da caçula é Julia Azevedo.