O assassinato da enfermeira Glória Liscinio chocou a cidade de Taboão da Serra, São Paulo, na noite de segunda-feira (06). Liscinio, que tinha 53 anos, foi morta a facadas enquanto acompanhada pelo marido, em uma situação que começou como um pedido para que o dono de um bar abaixasse o som.
O suspeito do crime, Geraldo Cordeiro da Silva, foi preso na manhã de terça-feira (07), após a polícia realizar buscas pela região durante a madrugada. A prisão foi confirmada por meio de uma nota oficial, mas não foram divulgados detalhes sobre o momento da captura.
Segundo informações da polícia, Liscinio e o marido foram até a casa de Geraldo, onde ele tem um bar, para pedir que ele abaixasse o volume do som. O pedido acabou gerando uma briga entre as partes, que resultou no ataque com facadas.
Um vídeo, feito por testemunhas, mostra o momento após o ataque. Um policial militar aparece nas imagens tentando reanimar Liscinio, mas sem sucesso. Já o marido da vítima, que também foi ferido, foi levado pela Samu ao Hospital Geral Pirajussara, onde continua internado. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde dele.
A morte de Liscinio causou comoção na cidade e gerou protestos de moradores locais. A enfermeira era muito conhecida na região e atuava em uma unidade básica de saúde da cidade.
O caso chamou a atenção para a violência no país, especialmente a violência contra a mulher. Segundo dados do Atlas da Violência 2021, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil registrou 4.519 homicídios de mulheres em 2019, o que corresponde a uma taxa de 4,2 mortes para cada 100 mil mulheres.
Ainda de acordo com o Atlas da Violência, o estado de São Paulo registrou uma queda no número de homicídios de mulheres nos últimos anos, mas ainda está entre os estados com maior número de casos no país.
O assassinato de Liscinio também levantou discussões sobre a segurança pública e a atuação da polícia na prevenção e combate à violência. Muitos moradores da região criticaram a demora na prisão do suspeito e questionaram a eficácia das políticas de segurança pública no município.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que "todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para elucidar o crime e responsabilizar o autor". A pasta ainda ressaltou que a polícia trabalha diariamente para combater a violência e garantir a segurança da população.
No entanto, o episódio deixa claro que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança e proteção das mulheres no país. É necessário que sejam criadas políticas públicas que visem a prevenção da violência, bem como medidas de proteção e assistência às vítimas.
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